Trata-se do projecto «Ativa-te! Pratica Desporto», no âmbito do Programa Nacional Desporto para Todos, rejeitado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) com a justificação do «número elevado de candidaturas recebidas e tendo em consideração a dotação orçamental disponível».
A Associação Portuguesa de Deficientes acusa o IPDJ de «decisão discriminatória pelo não cumprimento dos princípios da justiça e da imparcialidade», considerando que o IPDJ «não apresenta qualquer critério de selecção das candidaturas ao Programa Nacional Desporto para Todos, dentro das condições de constrangimento impostas pela insuficiente dotação orçamental, que justifiquem a exclusão da APD». Nesse sentido, a APD solicita a publicação da lista de entidades que se candidataram ao Programa Nacional Desporto para Todos, com a identificação das «que foram aceites e as que foram recusadas».
No comunicado, a APD puxa dos galões e sublinha, por um lado, o facto de ter três equipas de andebol (Figueira da Foz, Leiria e Porto) e cinco equipas de basquetebol em cadeira de rodas (Braga, Leiria, Lisboa, Paredes e Sintra), «que fornecem a esmagadora maioria dos atletas que integram as seleções nacionais nessas modalidades desportivas». Por outro, o contributo decisivo dado para as vitórias que têm prestigiado Portugal em competições internacionais, no âmbito do basquetebol e do andebol em cadeira de rodas, nomeadamente em Novembro passado, quando Portugal se sagrou campeão europeu e mundial de andebol com equipas constituídas em 80% por atletas da APD.
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