É uma grande prova de maturidade e demonstra que, independentemente das dificuldades que o quadro resultante das eleições do passado dia 10 de Março possa vir a colocar na vida dos jovens, os estudantes do Ensino Secundário estão cá para lutar pela Escola Pública a que têm direito.
Sem desarmar, conscientes da justeza das suas reivindicações e do quão determinante é a intensificação da luta e da unidade, o Movimento Voz aos Estudantes anunciou que ao longo desta semana, em vários pontos do país, vão realizar-se várias acções reivindicativas.
O mote já tinha sido lançado no passado mês de Janeiro, com o anúncio de um abaixo-assinado que iria correr o país. O documento que apresentava uma longa lista de reivindicações como o fim dos Exames Nacionais, o fim da sobrecarga horária, mais funcionários, mais professores, mais condições materiais ou mais e melhores transportes públicos, fez o seu caminho e actualmente reúne mais de 5300 assinaturas de estudantes, tendo sido subscrito por 17 Associações de Estudantes.
Com todos estes elementos em conta, nos 50 anos da Revolução de Abril, segundo a nota de imprensa enviada pelo movimento estudantil, os estudantes vão sair à rua para defender «a Escola de Abril, a escola de todos, democrática, que forma indivíduos e não máquinas, onde os estudantes se sentem felizes e com vontade de intervir na sua escola».
A única forma de defender a escola que está por cumprir é em luta e ao longo desta semana, até ao dia 22 de Março, os estudantes vão sair à rua para exigir soluções imediatas, combantendo assim as concepções e aprofundamento das políticas de direita que têm a juventude como um dos alvos preferenciais.
Estão para já 14 acções reivindicativas marcadas, mas o movimento Voz aos Estudantes adianta que mais poderão vir a ser agendadas, dando assim expressão às milhares de vontades que se congregam no abaixo-assinado desenvolvido.
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