Apesar de terem visto rejeitada a sua proposta de inquérito parlamentar, com os votos contra de PSD, PS, CDS-PP e a abstenção do CH, os comunistas entendem que o conjunto de informações tornadas públicas pelo Tribunal de Contas (TC) e o carácter estratégico da ANA Aeroportos exigem o apuramento de «responsabilidades políticas sobre este negócio ruinoso para o Estado».
Nesse sentido, o Grupo Parlamentar do PCP requereu a audição, na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, de Pedro Passos Coelho, Victor Gaspar (ex-ministro das Finanças), Maria Luís Albuquerque (ex-secretária de Estado do Tesouro), Sérgio Monteiro (ex-secretário de Estado das Infraestruturas), José Luís Arnaut e Thierry Ligonnière, presidentes do conselho de administração e da comissão executiva da ANA Aeroportos, respectivamente, e das organizações representativas dos trabalhadores da empresa.
O TC demonstrou que o negócio da ANA se realizou por muito menos do que o valor anunciado, não salvaguardando o interesse público, e revelou a promiscuidade entre a gestão da administração pública e privada, tanto na fase da privatização como na fase da gestão privada.
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