A iniciativa decorrerá ao longo do dia desta quinta-feira, dividida por três sessões, e encerrará com um momento cultural.
De manhã decorrerão duas sessões, moderadas por Jorge Aires, presidente da ACR: a primeira, cerca das 9h30, sobre «O papel da 5.ª Divisão na Revolução de Abril». O tema será introduzido por Jorge Sarabando, vice-presidente da ACR, com a comunicação «Nascença, vida e queda da 5.ª Divisão», seguindo-se, às 11h30, a sessão que assinalará o centenário do nascimento do coronel Varela Gomes, militar que a ACR entendeu homenagear, no reconhecimento da sua personalidade, do seu envolvimento na luta antifascista e do papel que desempenhou na defesa da Revolução de Abril.
A comunicação estará a cargo de António Louçã, jornalista, historiador e autor da biografia de Varela Gomes, e, no final do debate, haverá lugar à estreia do documentário Varela Gomes – um olhar próprio, realizado por Paulo Guerra e Edgar Feldman.
À tarde, pelas 15h, inicia-se a sessão-debate, sobre «A intervenção cultural da 5.ª Divisão na Revolução de Abril», moderada por Graça Gonçalves, editora do AbrilAbril, com a apresentação das seguintes comunicações: «O audiovisual numa revolução das mentalidades», da autoria de Pedro Tadeu, jornalista; «O Boletim do MFA», de Aranda da Silva, coronel farmacêutico que, enquanto oficial miliciano, foi secretário da redacção do Boletim do MFA (1974/75); «A promessa e a nostalgia do teatro independente», da autoria de Tiago Ivo Cruz, doutorando na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; «Murais Colectivos e participativos: Os murais das Campanhas de Dinamização Cultural e Acção Cívica do MFA», comunicação de Cristina Pratas Cruzeiro, investigadora auxiliar no Instituto de História da Arte (Universidade Nova de Lisboa); e a comunicação «Agitação e Propaganda pós-25 de Abril / Cartazes e Autocolantes», da autoria do arquitecto Manuel Augusto Araújo, que é também colaborador do AbrilAbril.
O momento cultural, que encerra a acção, foi concebido e programado pelo professor e músico Manuel Pires da Rocha. Conta com a prestação de oito músicos e cantores e com a participação de André Levy, que declamará poemas alusivos à época.
A escolha do dia 18 de Julho para a realização da iniciativa prende-se, segundo a Associação Conquistas da Revolução, com o simbolismo que atribui à data, considerando que o general Vasco Gonçalves é o patrono desta associação. Recorde-se que Vasco Gonçalves cessou funções de chefe da 5.ª Divisão do Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) para tomar posse, a 18 de Julho de 1974, como primeiro-ministro do II Governo Provisório, o primeiro dos quatro governos que chefiou.
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