O problema, já recorrente, exigiu exigiu do CESP uma mobilização nacional de denúncia ao Aldi. A dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN), Célia Lopes, relata ao AbrilAbril que «o Aldi boicota sucessivamente o contacto do sindicato com os trabalhadores».
As acções promovidas pelo CESP, para conversar e esclarecer dúvidas dos trabalhadores, são feitas durante o tempo de descanso, na área social para funcionários, conta Célia. E é nesse momento, com os trabalhadores sem exercer nenhuma tarefa da empresa, que o contacto com o sindicato está a ser impedido. Esta não é uma política pontual de uma loja, é uma prática recorrente a nível nacional.
Num comunicado à imprensa, o CESP denuncia o que considera serem «práticas inconstitucionais do Aldi de Norte a Sul do país» e um comportamento «inaceitável e vergonhoso», já que a retalhista é uma das maiores do país e membro da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED). A estrutura sindical já realizou reuniões com a empresa e o Ministério do Trabalho para resolver a situação, mas até ao momento não houve alterações.
A acção de luta, marcada para a próxima sexta-feira, contará com piquetes à porta de lojas e armazéns do Aldi em Braga, Porto, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal.
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