O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), sublinha que a ACT, para além de constatar a continuada substituição de «trabalhadores em greve por trabalhadores de uma empresa prestadora de serviços na carga dos camiões», também verificou a necessidade de «fazer reparações urgentes para garantir a segurança dos trabalhadores».
A ACT esteve na empresa no segundo dia de greve, após as denúncias do CESP relativas ao «ataque ao direito à greve e às condições de trabalho inseguras na Silopor».
O CESP está contra a privatização da Silopor, uma empresa estratégica para o país, que armazena mais de 58% do cereal consumido em Portugal, sendo fundamental para o controlo de preços nas indústrias das rações e da panificação.
Nesse sentido, apela à revogação do «Decreto-lei 188/2001, que colocou a Silopor em liquidação, uma vez que a dívida está saldada», e exige que o contrato de concessão seja «prolongado para os 75 anos, à semelhança do que está a acontecer com outras empresas que operam nos portos do País».
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