O Arquivo Nacional Torre do Tombo e a Casa do Alentejo são os espaços por onde vai passar a iniciativa que, acredita o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), enquanto promotor da mesma, terá um grande impacto nos estudantes, investigadores, professores, mulheres activistas e dirigentes. Mas contribuirá também, acrescenta, para «estreitar laços e conhecimento aprofundado» da luta de libertação dos países colonizados por Portugal, com destaque para o papel e a união das mulheres na luta antifascista e anticolonialista. Uma luta «muito solidária», em Portugal e nos países colonizados, «que abriu o caminho tão esperado para esse dia luminoso e limpo que foi o 25 de Abril 1974», lê-se na apresentação divulgada pelo MDM.
Amanhã, a partir das 9h, os trabalhos vão decorrer na Torre do Tombo, com investigadoras, dirigentes e activistas de movimentos de Portugal, Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Guiné-Bissau. Ao longo do dia serão abordados temas em torno da memória e da resistência das mulheres contra o fascismo e o colonialismo, designadamente através da escrita, mas também sobre os desafios para a igualdade de género, a cooperação e o desenvolvimento. No sábado, dia 9, a Casa do Alentejo acolhe a sessão de encerramento do congresso, com apontamentos culturais protagonizados por Susana Gaspar, Isabel Medina, Isabel Ferreira com Paulo Pacas, Goretti Pina e Karina Gomes.
Inserido no programa das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril do Movimento Democrático de Mulheres, o congresso internacional «Mulheres na luta contra o fascismo e o colonialismo» resulta de uma parceria entre o MDM, o Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC NOVA), o Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CEComp-FLUL) e o Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo.
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