«Condições de vida das mulheres: Salários, habitação e custo de vida, creches públicas, horários e vínculos de trabalho» é o tema de mais um «Chá com Lutas».
«Desta vez, vamos conversar sobre as condições de vida das mulheres, como vivem, como estão a ser cumpridos os seus direitos, enquanto estudantes ou à procura de emprego, como trabalhadoras ou já reformadas», lê-se na apresentação da iniciativa marcada para as 18h desta quinta-feira, 20, na Biblioteca de São Lázaro. O Movimento Democrático de Mulheres (MDM), que, entretanto, prepara a manifestação nacional do Dia Internacional da Mulher, a 8 de Março, também na capital, denuncia que as mulheres continuam a ganhar menos e que, apesar de terem maior formação académica, continuam a enfrentar «dificuldades acrescidas na estabilização ou valorização das suas carreiras».
«As mulheres estão em maioria em muitas actividades e profissões consideradas essenciais, mas precárias, mais mal remuneradas, com horários desregulados e por turnos, muitas vezes desnecessariamente», lê-se na apresentação. O movimento salienta ainda que as mulheres «são a maioria das famílias monoparentais, para as quais a procura de uma habitação digna e acessível tornou-se um exercício impossível», sendo também as maiores vítimas de tráfico humano para fins de exploração sexual e de todas as formas de violência, criticando o facto de os poderes polícos não combaterem a mercantilização do corpo.
«Juntas, vamos partilhar, reflectir, discutir e firmar compromissos duradouros para que sejamos mais fortes no combate à forte ofensiva que cai sobre nós», realça.
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