De acordo com fontes locais a que a Prensa Latina faz referência, o mais recente dos ataques foi perpetrado na madrugada de quarta-feira na região de al-Jam'iyat, por caças do Pentágono, contra posições conjuntas do Exército Árabe Sírio e grupos armados que apoiam Damasco na luta contra o terrorismo.
A agressão de Washington teve lugar no município de al-Bukamal, numa zona semidesértica da província de Deir ez-Zor, perto da fronteira com o Iraque e, além de três mortos, provocou cinco feridos, segundo divulgou a Al Mayadeen.
Na segunda-feira, um ataque semelhante, também na província de Deir ez-Zor (Leste da Síria), provocou pelo menos dois mortos entre as forças militares sírias, bem como um número indeterminado de feridos, revela ainda a imprensa.
Fontes do Pentágono divulgaram um comunicado em que alegam ter atingido as instalações de armazenamento de armas e logística de uma milícia, e, segundo indica a PressTV, afirmam também tratar-se de uma resposta a um ataque com rockets a algumas das bases que detêm ilegalmente na Síria.
Na terça-feira, a base de Shaddadi (na província síria de Hasaka) e a de Conoco (na de Deir ez-Zor) foram alvo de ataques com mísseis e drones, com menos de uma hora de intervalo, confirmados pelo Pentágono.
Sem consentimento de Damasco e aprovação da ONU
Estas duas bases fazem parte das cerca de dezena e meia de instalações militares que Washington mantém em território sírio (sobretudo no Leste do país, na zona rica em gás e petróleo) sem autorização do governo sírio ou a aprovação das Nações Unidas.
O governo sírio tem denunciado de forma reiterada, junto do secretário-geral das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança, a ocupação norte-americana e os prejuízos económicos que causa ao país, bem como as agressões militares que o Pentágono promove em território nacional, considerando-as uma violação flagrante do direito internacional.
Com a guerra de agressão israelita contra a Faixa de Gaza e a ofensiva sionista contra o Líbano, as forças da resistência na Síria e no Iraque intensificaram os ataques às tropas norte-americanas em ambos os países, denunciando a cumplicidade e o apoio de Washington a Israel.
Só na Síria, refere a Prensa Latina, as bases norte-americanas foram atacadas com mísseis e drones mais de 150 vezes desde Outubro de 2023.
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