As notícias em torno da Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras (Raríssimas) não têm sido as melhores, mas os trabalhadores são os últimos culpados pelo estado em que esta se encontra.
Segundo um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), os trabalhadores da Raríssima têm retroactivos em atraso desde 2017, ainda não receberam o subsídio de férias de 2024, viram os seus horários alterados unilateralmente pela instituição e perderam o também o subsídio de turno que recebiam.
A isto acresce o facto da Raríssimas ser uma IPSS, abrangida pelo Contrato Colectivo de Trabalho do sector e não actualizar os salários de acordo com as tabelas em vigor há sete anos. «Não aceitamos mais desrespeito», vinca o CESP face a tudo o que está a acontecer aos trabalhadores.
Face ao verificado, os trabalhadores vão avançar para a greve no próximo dia 2 de Dezembro, pelo respeito pelos direitos laborais constantemente violados, em defesa dos postos de trabalho e pela importância social da instituição.
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