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Mais de 15 mil querem tirar do papel futuro hospital do Seixal

Uma petição com mais de 15 mil assinaturas a exigir a construção da unidade de saúde foi entregue esta manhã na Assembleia da República pelo presidente da Câmara do Seixal.

«Mais Um Natal sem Hospital no Seixal» é uma das iniciativas realizadas anualmente pelo Município para reafirmar a necessidade da construção urgente da unidade de saúde Créditos / Junta de Freguesia de Corroios

O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, acompanhado pelo seu executivo, juntas de freguesia e Comissão de Utentes de Saúde do Concelho do Seixal, deslocou-se esta quinta-feira à Assembleia da República para entregar a petição «Pela Construção do Hospital no Seixal». Subscrito por mais de 15 mil signatários, o documento reclama a construção do futuro hospital de proximidade no Seixal, uma vez que o Garcia de Orta, em Almada, que serve os dois territórios, e projectado para uma população de 200 mil utentes, já não consegue dar a devida resposta à população de Almada e do Seixal.

«O futuro hospital deverá servir uma população com cerca de 350 mil habitantes, oriundos dos concelhos do Seixal e Almada, funcionando em estreita articulação com o Hospital Garcia de Orta. Esta petição é a nossa mais recente forma de luta, face às promessas governamentais, sucessivamente adiadas, de construir o hospital», refere o presidente da Câmara do Seixal, citado numa comunicado da autarquia.

O edil recorda que esta é uma reivindicação antiga, tendo sido realizadas inúmeras acções de luta ao longo dos últimos anos para que o projecto avance. Depois de, em 2015, a Assembleia da República ter aprovado uma recomendação pela construção urgente do equipamento, em 2017 foi inscrita em sede de Orçamento do Estado uma verba de 10 milhões de euros para relançar o projecto e o concurso, tendo sido mesmo noticiado o seu arranque em julho de 2017.

Porém, recorda a autarquia, só em Junho de 2018, com a assinatura de uma nova adenda ao acordo inicial, em que a Câmara Municipal do Seixal assumiu os custos da construção das acessibilidades (três milhões de euros), foi possível lançar novo concurso. Em 2019, mais uma vez, o Governo anunciou novo adiamento, assumindo que durante o primeiro trimestre de 2023 apresentaria o projecto de execução para posterior lançamento do concurso para a sua construção. No ano passado, o dito projecto continuava a aguardar a revisão a que a lei obriga, «aguardando-se definição da entidade que após a extinção da ARS-LVT assumirá esta competência».

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