No Parlamento de Bridgetown, Mottley afirmou que o seu governo rejeitou as acusações de alegado tráfico humano, pelo envolvimento do país com a cooperação médica cubana, vertidas tanto pela actual como pela anterior administração norte-americana.
«Sem os médicos e os enfermeiros cubanos não teríamos superado a pandemia», sublinhou a primeira-ministra barbadense, acrescentando que, se não for possível alcançar «um acordo razoável» e tiver de perder o seu visto para os EUA, isso não a intimida.
Mottley aludiu desta forma à decisão do Departamento de Estado norte-americano de privar de vistos quem apoiou ou apoia o programa cubano de cooperação na saúde.
«Aquilo que nos importa são princípios e já disse repetidamente que os princípios só significam alguma coisa quando é inconveniente ter de os defender», afirmou, destacando a necessidade de manter uma atitude firme.
Neste sentido, a governante enalteceu o impacto positivo dos médicos e enfermeiros cubanos, afirmando que «aquilo que fizeram por nós, longe de se assemelhar a tráfico de pessoas, foi salvar vidas e a vista de muitas pessoas nas Caraíbas».
Declaração da primeira-ministra de Barbados sobre a cooperação médica cubana (12/03/2025)
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