Na resolução aprovada na reunião, na freguesia de Afonsoeiro (Montijo), a Comissão de Utentes dos Transportes Públicos do Montijo defende que o serviço prestado pelos TST não serve o interesse público e dá exemplos.
«Há autocarros fora do prazo de utilização, porque não lhes é feita a manutenção devida atempadamente; o número de carreiras é insuficiente; os horários não são cumpridos e estão desarticulados com os horários das escolas e os horários laborais; não há transporte adaptado a deficientes e a estação dos TST do Montijo deveria estar aberta aos sábados de manhã». A estas denúncias junta-se o custo dos passes sociais e dos bilhetes, uma questão que entronca com a ausência de um passe social intermodal.
«Não faz sentido que o Estado entregue a empresas privadas a concessão de transporte público, pagando-lhes nalguns casos bem mais do que paga às empresas públicas, e depois permitir que as empresas privadas estejam total ou parcialmente fora do passe intermodal como hoje acontece, penalizando fortemente as populações servidas por estas empresas», lê-se na resolução.
Defende-se ainda que os transportes públicos devem ser atractivos, com horários e preços que estimulem a sua utilização, em detrimento do uso do transporte individual.
O movimento de utentes dos serviços públicos (MUSP) apela à participação dos utentes dos transportes na concentração agendada para o próximo sábado, 15 de Outubro, junto à estação dos TST do Montijo, pelas 10h30.
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