As representantes do MUSE, Lurdes Matos e Sónia Nobre, foram recebidas esta manhã pelo vice-presidente da Assembleia da República, Jorge Lacão, a quem expuseram os argumentos dos quase dez mil espinhenses subscritores da petição lançada em Dezembro. Representantes dos grupos parlamentares do Partido Comunista Português, do Partido Socialista e do Partido Ecologista «Os Verdes» estiveram presentes e deram o seu apoio à iniciativa.
O documento será alvo de apreciação pela Comissão de Saúde da Assembleia da República e debatido pelos deputados. Porém, estas acções não deverão travar a acção do MUSE. Os representantes do movimento esclarecem que vão prosseguir a luta em defesa da Urgência de Espinho «até que esta seja reposta» porque, defendem, «esta é uma causa justa, possível e consensual entre a população do nosso concelho».
O Serviço de Urgência Básica (SUB) do Hospital de Nossa Senhora da Ajuda, em Espinho, foi encerrado em 2007. No texto da petição lê-se que, desde então, «os habitantes do concelho de Espinho necessitam de se deslocar mais de uma dezena de quilómetros e, em muitos casos, pagar portagem de auto-estrada para terem acesso a uma das urgências mais congestionadas do País [Vila Nova de Gaia], muitas vezes para resolução de problemas de saúde simples e que não carecem de uma urgência especializada».
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