Perto de 10 mil espinhenses exigem reabertura da urgência

O Movimento de Utentes da Saúde de Espinho (MUSE) entregou esta quarta-feira no Parlamento 9924 assinaturas pela reposição do Serviço de Urgência Básica.

Médicos exigem a reposição de enquadramentos laborais que existiam antes da troika
CréditosInácio Rosa / Agência Lusa

As representantes do MUSE, Lurdes Matos e Sónia Nobre, foram recebidas esta manhã pelo vice-presidente da Assembleia da República, Jorge Lacão, a quem expuseram os argumentos dos quase dez mil espinhenses subscritores da petição lançada em Dezembro. Representantes dos grupos parlamentares do Partido Comunista Português, do Partido Socialista e do Partido Ecologista «Os Verdes» estiveram presentes e deram o seu apoio à iniciativa.

O documento será alvo de apreciação pela Comissão de Saúde da Assembleia da República e debatido pelos deputados. Porém, estas acções não deverão travar a acção do MUSE. Os representantes do movimento esclarecem que vão prosseguir a luta em defesa da Urgência de Espinho «até que esta seja reposta» porque, defendem, «esta é uma causa justa, possível e consensual entre a população do nosso concelho».

O Serviço de Urgência Básica (SUB) do Hospital de Nossa Senhora da Ajuda, em Espinho, foi encerrado em 2007. No texto da petição lê-se que, desde então, «os habitantes do concelho de Espinho necessitam de se deslocar mais de uma dezena de quilómetros e, em muitos casos, pagar portagem de auto-estrada para terem acesso a uma das urgências mais congestionadas do País [Vila Nova de Gaia], muitas vezes para resolução de problemas de saúde simples e que não carecem de uma urgência especializada».

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui