O referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia deu uma vitória aos partidários da saída. Em Portugal começam a surgir as primeiras reacções:
Marcelo Rebelo de Sousa (Presidente da República): «Seguirei com grande atenção o evoluir da situação e posso assegurar que Portugal não deixará de apoiar os nossos compatriotas e luso-descendentes no Reino Unido.»
António Costa (primeiro-ministro): «[Resultado do referendo é] sinal muito forte que muitos cidadãos não se revêem naquilo que a UE tem vindo a tornar-se.»
Augusto Santos Silva (ministro dos Negócios Estrangeiros): «Confio que a negociação entre a União Europeia e o Reino Unido salvaguardará os interesses dos europeus que residem e trabalham no Reino Unido.»
Margarida Marques (secretária de Estado para os Assuntos Europeus): «Da parte do Governo português manteremos uma postura construtiva e empenhada nos processos negociais para definir uma relação futura entre o Reino Unido e a União Europeia.»
João Ferreira (PCP): «O referendo britânico deve ser encarado como uma oportunidade para se enfrentarem e resolverem os reais problemas dos povos, questionando todo o processo de integração capitalista da UE. O exercício de direitos democráticos e de soberania não pode ser visto como um problema.»
Carlos César (PS): «Os resultados mostram como esta União Europeia não satisfaz os cidadãos em geral, por razões diferentes mas sobretudo nos aspectos de legitimidade democrática e nos seus resultados económicos e de bem-estar.»
Heloísa Apolónia (PEV): «O que os britânicos disseram é que as políticas da União Europeia não servem os povos nem servem os interesses de desenvolvimento específico de cada país.»
Pedro Filipe Soares (BE): «Podemos resumir o resultado a um ditado popular: quem brinca com o fogo queima-se. A continuar com estas políticas, este referendo será o primeiro de vários.»
Luís Montenegro (PSD): «O que é preciso enfatizar é que estamos sobretudo dependentes de nós próprios.»
Pedro Mota Soares (CDS): «O Reino Unido é a segunda maior economia europeia e uma saída é sempre negativa»
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