Em «luto», pais e alunos aproveitaram o primeiro dia de aulas do terceiro período para sensibilizar o Ministério da Educação para a necessidade de resolver o problema da falta de funcionários na Secundária de Pinhal Novo, no distrito de Setúbal, antes do início do próximo ano lectivo.
A questão, e conforme notícia divulgada no passado dia 13 de Fevereiro, resume-se aos rácios que, nos três agrupamentos de escolas e na Secundária de Palmela, estão, de forma geral, em conformidade com o definido por lei, mas representam o limite mínimo necessário. Uma situação perceptível sempre que se registam ausências, independentemente da sua duração, e em situações de reforma.
Em declarações à agência Lusa, esta manhã, o presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária do Pinhal Novo, José Luís Reis, revelou que o Ministério da Educação colocou nesta escola 29 assistentes operacionais (nove dos quais estão de baixa) e dez técnicos administrativos (quatro de baixa).
José Luís Reis confirmou que os números «estão de acordo com os critérios estabelecidos em função dos 1654 alunos deste estabelecimento de ensino, mas são insuficientes face ao redimensionamento da escola efectuado pela Parque Escolar em 2013».
A falta de pessoal perturba o dia-a-dia da escola. Os alunos denunciam que serviços como o bar ou a secretaria, ora são temporariamente encerrados ora são assegurados por professores e pela direcção.
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