O fogo que desde sábado lavra em Góis, no distrito de Coimbra, foi dado como dominado hoje, às 7h41, informou o comandante operacional, Carlos Tavares.
Depois de já ter tido cinco frentes activas, o incêndio em Góis encontrava-se na madrugada de hoje apenas com uma frente activa, com 400 metros de extensão, disse o comandante operacional à Lusa.
O incêndio que deflagrou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria foi dado como dominado na tarde de ontem. O fogo começou em Escalos Fundeiros e alastrou depois a Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria.
Esta manhã, um outro responsável da Protecção Civil, António Ribeiro, sublinhou que durante a noite houve condições meteorológicas favoráveis que permitiram a realização de trabalhos de consolidação do perímetro afectado pelo incêndio de Pedrógão.
«De momento, o incêndio está perfeitamente consolidado ao perímetro que tem. Há algumas bolsas com alguma dimensão que não arderam, mas, com todo o trabalho feito desde ontem [quarta-feira] à noite, estamos a eliminar esses pontos quentes», explicou.
António Ribeiro adiantou que essas bolsas dentro do perímetro do teatro de operação têm «áreas significativas, entre os 20 e os 50 hectares, que não arderam».
Desde sábado, as chamas chegaram aos distritos de Castelo Branco, através do concelho da Sertã, e de Coimbra, pela Pampilhosa da Serra. Estes incêndios já consumiram cerca de 30 mil hectares de floresta, de acordo com dados do Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.
De acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil, permanecem no terreno 2366 operacionais, com o apoio de 857 viaturas. Pelas 10h20, registavam-se 12 incêndios florestais no País: oito em fase de conclusão, um em fase de resolução e três «em curso» (dois no concelho de Torre de Moncorvo, distrito de Bragança, e um no concelho de Ovar, distrito de Aveiro).
Figuras do Estado e partidos homenageiam bombeiro vitimado
Ao final da tarde de ontem, realizou-se o funeral do bombeiro voluntário falecido nos Hospitais da Universidade de Coimbra, onde estava internado, depois de ter ficado gravemente ferido no incêndio de Pedrógão Grande.
Para além das autoridades locais de Castanheira de Pera, dos bombeiros da corporação do concelho, que integrava, e de muitos populares, marcaram presença o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro e delegações de todos os partidos com representação parlamentar.
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