Jorge Arreaza rejeitou as recentes declarações de Macron, considerando que «atentam contra a institucionalidade venezuelana» e «seguem o guião da extrema-direita europeia contra a Venezuela», divulga a AVN.
O presidente do parlamento da Venezuela, Julio Borges, membro da oposição, anunciou este sábado que vai reunir-se nos próximos dias com o Presidente de França e com os primeiros-ministros da Alemanha, Reino Unido e Espanha, que têm tecido criticas ao Presidente venezuelano Nicólas Maduro e ao processo de eleição da Assembleia Constituinte, segundo avança a Lusa. Lilian Tintori, mulher de Leopoldo López - da oposição e em prisão domiciliária - devia acompanhar o presidente da Assembleia Nacional nestas reuniões, mas anunciou que lhe foi confiscado o passaporte e não poderá viajar.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, enviou neste sábado uma mensagem de apoio a Lilian Tintori, assegurando-lhe que é esperada na Europa e que «a oposição venezuelana deve permanecer livre», referiu numa mensagem divulgada na sua conta na rede social Twitter.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela condenou o apoio do Presidente francês «a quem cometeu graves e notórios delitos de corrupção, que no seu país são severamente sancionados», cita a AVN.
«Exigimos que ao governo francês que respeite o funcionamento das nossas instituições. Seria bom que retomassem o apoio ao diálogo, não a corrupção», concluiu.
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