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|Venezuela

Arreaza critica vocabulário usado na imprensa para desprestigiar a Venezuela

Na sua conta de Telegram, o secretário-executivo da ALBA-TCP referiu-se ao «vocabulário tendencioso da moda nos meios e redes ocidentais em relação à Venezuela», para desprestigiar o país. E respondeu.

Jorge Arreaza, secretário-executivo da ALBA-TCP Créditos / albatcp.org

Jorge Arreaza, secretário-executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA-TCP), criticou os termos utilizados de forma recorrente nas últimas semanas em órgãos de comunicação e redes sociais do Ocidente para desprestigiar o país caribenho aos olhos do mundo.

«São apenas contributos para realizar um estudo semiótico da guerra psicológica contra a Venezuela», escreveu Arreaza na sua conta de Telegram, onde partilhou uma lista de termos que «emanam da direita fascista» venezuelana e são divulgados pela direita internacional.

Destacou, por exemplo, o recurso a «regime» ou «Rrrrregime», termo que há anos é reservado para países como a Venezuela, Cuba ou Rússia, afirmou, apesar de nos países ocidentais haver «regimes» variados: «monárquicos, liberais, democráticos, plutocráticos, corporativos e ditatoriais», entre outros.

O ex-ministro venezuelano dos Negócios Estrangeiros também criticou a utilização do termo «Madurismo», que classificou como uma «estupidez»: «Se há algo claro na Venezuela, é que o chavismo é um processo histórico unitário e indivisível», declarou, acrescentando que «alguns traidores, muito poucos, sempre haverá».

Sobre a incidência e a insistência nas «actas», em que caíram extremistas de direita e outros, disse Arreaza que se trata de «uma narrativa artificial sobre a publicação» de algo que nem sequer a Lei venezuelana contempla.

Também frequente, lembrou o dirigente da ALBA-TCP, é a utilização de «ditadura», «tirania» e termos afins, por parte de «democratas» e órgãos de imprensa que os vocalizam, para se referirem à Venezuela.

A este propósito, Jorge Arreaza recordou que «os Conselhos Comunais e Comunas da Venezuela fazem as suas eleições de base e de gestão de projectos, e que o país se prepara para eleições de governações, autarquias, Conselhos Legislativos, Conselhos Municipais e deputados à Assembleia Nacional em 2025».

No que respeita a uma alegada «coacção», também na moda, explicou que o ex-candidato presidencial Edmundo González, que classificou como «cobarde», esteve escondido desde o dia das eleições presidenciais, 28 de Julho, na Embaixada dos Países Baixos.

Além disso, frisou, não compareceu no Supremo Tribunal de Justiça, no Conselho Nacional Eleitoral ou na Procuradoria-Geral «para tratar institucionalmente das suas denúncias».

«Finalmente, traiu todos os seus eleitores e aliados ao reconhecer as verdades e a legalidade do país numa embaixada europeia com um bom copo de uísque e a sonhar com o jamón serrano que ia poder comer dali em diante», acrescentou Arreaza, aludindo ao seu exílio em Espanha – país que, desde há muito, dá guarida a venezuelanos que não vão parar a Miami.

O responsável da ALBA-TCP criticou ainda o facto de determinadas questões não terem cobertura na imprensa dominante-dominada ocidental, como as armas recentemente apreendidas e os norte-americanos e espanhóis detidos «numa conspiração evidente».

«Se por acaso se referem a eles, é para dizer que o Rrrrrégimen madurista dictatorial está a perseguir e a coaccionar uns pobres senhores que estavam de férias no país», disse.

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