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Trabalhadores do município de Braga voltam à greve dia 22

Os trabalhadores da Câmara e empresas municipais de Braga, concentrados esta terça-feira em plenário nos Paços do Concelho, convocaram greve para o dia 22 de Setembro, exigindo as 35 horas de trabalho para todos.

As 35 horas tem sido uma das bandeiras de luta dos trabalhadores que ainda não alcançaram a redução do horário
Créditos / CGTP-IN

Em declarações à imprensa, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL/CGTP-IN), Baltazar Gonçalves, explicou que há trabalhadores no município que cumprem a jornada de trabalho de 35 horas enquanto outros cumprem 40, acusando o presidente da autarquia, Ricardo Rio (PSD/CDS-PP/PPM), de «não querer resolver» a questão.

O dirigente sindical lembra que o governo do PSD e do CDS-PP implementou as 40 horas e que «é evidente que isto é um modelo e o senhor presidente quer fazer carreira», acrescentando que o autarca continua a dizer que «o timing das negociações é ele que determina».

Sublinhando que os trabalhadores «não vão parar» a luta, Baltazar Gonçalves lembrou as promessas do agora autarca durante a campanha eleitoral de 2013, quando dizia «que os direitos dos trabalhadores se iriam manter». Porém, passados três meses de ser eleito, aplicou as 40 horas aos trabalhadores.

Também foram reclamadas melhores condições de trabalho e o reforço de todos os serviços municipais, com a contratação de mais funcionários.

Os trabalhadores do universo municipal de Braga (Câmara Municipal, AGERE, Transportes Urbanos de Braga, BragaHabit e InvestBraga) realizaram a última greve, igualmente pela reivindicação das 35 horas, no dia 9 de Junho deste ano.

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