Os trabalhadores da Resiestrela, empresa de valorização e tratamento de resíduos sólidos em 14 municípios da Beira Interior, vão estar em greve na próxima segunda-feira, 18, para exigir aumentos salariais, o descongelamento das progressões, o cumprimento do direito à contratação colectiva e o desbloqueamento das negociações do caderno reivindicativo.
No seu portal, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN) explica que «os trabalhadores desta empresa, com sede no Fundão, auferem os mais baixos salários das 11 unidades de tratamento de resíduos que compõem o grupo EGF», havendo alguns que, com mais de 15 anos de serviço, recebem o salário mínimo nacional, «desempenhando funções qualificadas como conduzir ou operar máquinas pesadas e veículos especiais».
«A esmagadora maioria não tem uma carreira definida, servindo como "pau para toda a obra"», uma situação que, além de ilegal, «atenta contra a dignidade profissional destes trabalhadores», denuncia o STAL, que desde há anos apresenta «propostas para melhorar as condições de trabalhado na empresa», sem que a administração tenha demonstrado «disponibilidade para negociar o que quer que fosse».
Após a greve realizada a 14 de Agosto, com uma adesão geral de 80%, os trabalhadores iniciaram uma greve ao trabalho extraordinário, um protesto que, de acordo com a organização sindical, «se prolongará até que a administração aceda a negociar e assinar um acordo de empresa».
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