Em causa estão os compromissos que dirigentes e responsáveis do ACeS Dão-Lafões assumiram «repetidamente», nos últimos dez anos, segundo os quais nenhum médico seria autorizado a sair sem que estivesse garantida a sua substituição, e os horários das urgências não seriam alterados.
«Infelizmente», admitem os utentes, a palavra dada não foi honrada. Dois médicos saíram nos últimos dois meses do Centro de Saúde de Penalva do Castelo, sem que fossem substituídos.
A situação apanhou a população de surpresa. Como se isto não bastasse, a esta saída juntam-se as férias de um terceiro clínico, a partir da próxima semana. Ou seja, em vez de cinco, haverá apenas dois médicos a assegurar todo o serviço. Entretanto, os utentes afirmam que já há receitas de medicamentos para doenças crónicas por passar.
A par da falta destes profissionais, a população rejeita a redução do horário de atendimento, bem como a extinção do Serviço de Atendimento Complementar. Tal como rejeita a postura da Câmara de Penalva do Castelo, que terá conhecimento desta situação apesar de ainda não ter tomado uma posição pública.
Os utentes exigem respeito e vão pôr a circular um abaixo-assinado para reivindicar celeridade na resolução deste problema.
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