A tabela que publicamos tem como referência os valores que foram sendo avançados desde a noite de terça-feira e ao longo do dia de ontem e que, de acordo com o Público, resultam da discussão entre o PCP e o Executivo do PS.
As colunas das pontas correspondem aos escalões, que passam de cinco para sete, acompanhadas das alterações às taxas de imposto sobre cada escalão (à esquerda) e o seu limite inferior (à direita): o novo segundo escalão, por exemplo, vai dos 7091 euros aos 10 700 euros de rendimento colectável e a taxa aplicável passa de 28,5% para 23%.
Na coluna central consta a alteração ao valor a pagar anualmente para os contribuintes que estão em cada escalão. No caso do primeiro não há alteração já que estes estão protegidos pelo mínimo de existência, ou seja, acabam por ficar isentos. No topo superior, a única alteração prende-se com os casos de rendimento colectável entre 36 856 euros e 40 522 euros. A taxa sobe de 37% para 45%, mas o imposto a pagar vai ser menor, já que beneficiam das alterações feitas abaixo.
Note-se que o rendimento colectável não corresponde ao rendimento bruto, já que neste são descontadas as deduções específica e à colecta.
Apesar de o valor a pagar de imposto descer mais para quem tem um rendimento colectável a partir dos 20 mil euros anuais, o peso concentra-se mais nos novos segundo e terceiro escalões, já que o que estes pagam em IRS é também inferior – a redução percentual para um rendimento de 10 mil euros é de mais de 9%, enquanto que para um rendimento de 20 mil euros é de 4%.
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