A manifestação convocada pela CGTP-IN para o dia 18 de Novembro, marcada para as 15h no Marquês de Pombal e com deslocação para os Restauradores, está, segundo a Intersindical, num crescendo de mobilização, estando já «centenas de autocarros e quatro comboios especiais (um de Braga e três do Porto) previstos para trazerem trabalhadores a Lisboa.
São vários os sectores que estão a divulgar e apelar à participação dos trabalhadores na manifestação, como são exemplo várias áreas da indústria, transportes, comunicações, comércio, serviços, hotelaria, educação, saúde, cultura, banca, forças e serviços de segurança, a Administração Pública central e local, ou os reformados e pensionistas.
Numa nota enviada às redacções, a central sindical afirma reconhecer e valorizar «o resultado da luta, designadamente o contributo dado para a alteração da correlação de forças na Assembleia da República» e todos os «avanços» obtidos em vários domínios, «com medidas de recuperação de rendimentos e direitos, os novos passos positivos que são dados no Orçamento do Estado para 2018 e a consolidação das medidas em favor dos trabalhadores adoptadas nos últimos dois anos».
No entanto, considera que «a resposta está longe do necessário e possível e que é preciso repor, de forma mais consistente, rendimentos e direitos». Assim, a manifestação exigirá o aumento geral dos salários, a fixação do salário mínimo nacional nos 600 euros em Janeiro de 2018, o combate à precariedade, a revogação das normas gravosas da legislação laboral e «a implementação de uma política que assegure a estabilidade no emprego e respeite os direitos dos trabalhadores de todos os sectores de actividade».
É ainda afirmado na nota que «é tempo de colocar os direitos fundamentais dos trabalhadores e do povo acima dos ditames da União Europeia e dos seus instrumentos, da obsessão pela redução do défice e do pagamento de uma dívida que é insuportável».
Na perspectiva da Intersindical, «depois de grandes lutas dos trabalhadores do sector público e privado», há condições para que, «no próximo sábado, dezenas de milhar de trabalhadores vindos de todo o País» expressem em Lisboa as reivindicações «de centenas de locais de trabalho, empresas e serviços, designadamente da Administração Pública, central e local, e de muitas empresas».
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