A pergunta entregue por escrito no Parlamento, em Dezembro, assinada pela deputada Paula Santos, do PCP, e hoje tornada pública, é se houve algum acompanhamento desta situação, denunciada Sindicato dos Trabalhadores do Sector Têxtil da Beira Baixa (CGTP-IN).
O grupo parlamentar pretende saber se formam tomadas medidas por parte do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, através da Autoridade para as Condições de Trabalho.
Em causa estão denúncias de «pressão e chantagem» nos trabalhadores, com «controlo das idas à casa de banho», «recurso a trabalho suplementar gratuito», «chantagem e ameaças com processos disciplinares», e «pagamento de salários depois do dia dez de cada mês», que, segundo o sindicato, se verificam na Lanifato.
Em 2018, o Sindicato dos Têxteis da Beira Baixa já denunciou o caso de uma trabalhadora, recentemente eleita delegada sindical pelas suas colegas de trabalho, que foi impedida de entrar na empresa de confecções quando se apresentou para trabalhar».
De acordo com o sindicato, «o argumento que a gerente da empresa usou para a impedir de trabalhar foi o de não aceitar a justificação de uma falta por actividade sindical enviada pelo sindicato, nos termos da lei e com um procedimento idêntico ao de todas as outras empresas».
No final do ano passado, também o BE enviou uma pergunta ao Parlamento sobre esta situação, para saber que medidas estavam a ser tomadas para pôr fim ao alegado «assédio moral» naquela empresa.
No dia 23 de Outubro do ano passado, o sindicato realizou uma conferência de imprensa para denunciar publicamente que aquela empresa sujeita os trabalhadores a várias situações de desrespeito pelos direitos laborais e que configuram assédio moral.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui