A iniciativa do PCP previa um conjunto de medidas, nomeadamente através do Instituto para a Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), de valorização da produção de madeira no País. O documento recomendava, por exemplo, a criação de «bolsas para a comercialização da produção lenhosa» ou de «uma plataforma de informação para as transacções comerciais de madeira», através daquela instituição pública, – ambas chumbadas pelos deputados do PSD, do PS e do CDS-PP.
Os comunistas defendem que é necessária uma intervenção pública para valorizar o sector, que, acusam, está na mão dos grupos económicos com «posições oligopolistas». Na exposição de motivos, o PCP defende a necessidade de «uma forte intervenção pública reguladora e a participação do Estado, não só como regulador, mas também, pelo menos num período significativo, como parte e instância de último recurso, em articulação com associações de produtores».
Apesar das várias iniciativas legislativas aprovadas nos últimos meses, após os trágicos incêndios de Junho e Outubro do ano passado, o mercado de produção lenhosa continua remetido ao controlo dos grandes grupos económicos, nomeadamente do sector da celulose.
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