O Sindicato dos Trabalhadores Civis dos Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa (STEFFAs/CGTP-IN) explica num comunicado que, no plenário geral de trabalhadores do Arsenal do Alfeite, na passada sexta-feira, foi aprovada por unanimidade uma deslocação a Lisboa, no próximo dia 8 de Fevereiro, com vista à entrega de posições ao Ministério das Finanças e ao Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA).
No Ministério está prevista a entrega de um documento onde se exige o desbloqueio imediato das autorizações necessárias para que a administração deste estaleiro público possa prosseguir com as necessárias intervenções em termos de modernização, equipamento (incluindo o lançamento da obra de aumento da doca seca), admissão e formação de pessoal.
Estas questões «arrastam-se há mais de um ano, unicamente por falta de autorização do Governo e, em particular, do Ministério das Finanças, pois o Arsenal do Alfeite possui nas suas contas próprias verbas suficientes».
Os trabalhadores alertam que a situação está a «comprometer seriamente» o funcionamento e a «indispensável modernização e desenvolvimento do único estaleiro naval público em Portugal, numa altura em que existem todas as condições para o fazer».
Do documento a entregar no Ministério das Finanças, pelas 14h30, constará também a exigência de que o Governo se pronuncie quanto às dúvidas que subsistem em relação à forma como vão ser descongeladas as carreiras dos trabalhadores do Arsenal do Alfeite.
O STEFFAs informa que endereçou a questão à secretária de Estado da Administração e do Emprego Público, em ofício de 22 de Janeiro, mas que até ao momento não obteve resposta.
Do Ministério das Finanças, onde estará presente o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, os trabalhadores partem para o Estado-Maior da Armada, a fim de entregar ao CEMA uma mensagem sobre a relação entre este estaleiro e a Marinha.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui