A situação, denunciada pelo Sindicato da Hotelaria do Norte (CGTP-IN), a quem a trabalhadora recorreu, e divulgada no início do mês pelo AbrilAbril, trouxe ao de cima o caso de repressão praticado pela Servirail.
À trabalhadora em causa, que conseguiu ser reintegrada na empresa após ter sido despedida, foi-lhe imposto um horário diário de 16 horas, longe da sua residência no Porto e da sua filha de seis anos. Perante os protestos, a empresa respondeu com ameaças disciplinares e de despedimento.
Depois de ter sido obrigada a dormir na estação da CP de Braga, por não ter transporte de regresso, e temendo mais represálias, conseguiu que a Servirail passe a garantir o alojamento sempre que necessário.
A confirmação foi dada pela trabalhadora, após uma reunião com representantes da empresa. Apesar de estar satisfeita com o desfecho, lamentou não ter tido esta solução quando precisou e pediu por mensagem, e afirma que vai continuar a exigir um horário justo, recusando ceder a pressões para sair da empresa.
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