O Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos na
Administração Pública (PREVPAP) visa regularizar o vínculo
laboral dos trabalhadores da Administração Central e do sector
empresarial do Estado. Mas o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) afirma num comunicado que «várias instituições» ainda não viram os processos dos seus trabalhadores com contrato precário analisados.
Por outro lado, acrescenta, «as que já participaram nas Comissões de Avaliação Bipartida da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, como é o caso da Universidade de Aveiro, foram, na sua maioria, manifestamente inflexíveis quanto à regularização dos vínculos laborais».
Em declarações à Antena1, esta manhã, João Pedro Ferreira, da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica, admitiu que se «juntou a vontade da Universidade de Aveiro, de não admitir mais gente para a carreira, com a vontade do Ministério, de não integrar nas carreiras tanta gente como seria desejável», chumbando todos os processos que diziam respeito à Universidade de Aveiro, «independentemente de comprovarem ou não que essas pessoas estavam há vários anos a desempenhar tarefas que eram de carácter permanente».
O SPRC denuncia que a «manutenção da precariedade, «com especial incidência ao nível da investigação e da docência», foi assumida como uma
medida «gestionária» e que agora, a pretexto do impacto financeiro, se vão encontrando argumentosm sem «nexo» e «intelectualmente desonestos», para manter a «elevada precariedade» no Ensino Superior e na investigação.
Durante a concentração, os manifestantes vão aprovar uma resolução que será depois entregue na Reitoria da Universidade de Aveiro e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e dada a conhecer também aos grupos parlamentares.
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