A administração do Hospital dos Serviços de Assistência Médico-Sociais (SAMS), pertencente ao Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas (SBSI/UGT), cujo presidente até é deputado na Assembleia da República pelo PS, voltou a ser acusada de «ter um comportamento pior que muitos patrões».
Em comunicado, o Sindicato dos Serviços e Comércio (CESP/CGTP-IN) veio repudiar a repressão a que estão a ser sujeitos vários trabalhadores e delegados sindicais, numa clara tentativa de «limitar o direito à actividade sindical» e silenciar os problemas.
Os dirigentes do SBSI são acusados de intimidarem trabalhadores para que deixem de ser sócios do CESP e não entrem em contacto com o sindicato. Ainda no local de trabalho, os delegados sindicais afirmam estar a ser perseguidos e proibidos de falarem com os trabalhadores, inclusive nos tempos de pausa, com retaliações sobre aqueles que não acatem as instruções.
A constestação laboral no Hospital SAMS dura há vários meses, tendo até sido realizada uma greve, no ano passado, contra as irregularidades praticadas pelo sindicato da UGT. Entre estas está o incumprimento dos instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho para aumentos salariais e o pagamento das ausências em função sindical, além da recusa em negociar o acordo de empresa.
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