Quem pediu à Segurança Social o acesso à reforma nos últimos meses esperou, em média, sete meses para a começar a receber, afirma o Expresso deste sábado, com base num levantamento feito pelo semanário.
A situação era já conhecida, tendo mesmo sido assumida pelo ministro da tutela no Parlamento. Na altura, Vieira da Silva justificou a situação com a redução de trabalhadores no Centro Nacional de Pensões (CNP), que processa estes pedidos. Ao jornal, Isabel Quintas, dirigente do MURPI – Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos e antiga trabalhadora do CNP, afirma que, desde 2010, as saídas atingiram quase metade do efectivo. São hoje à volta de 320, quando no início da década eram cerca de 700.
De acordo com o levantamento feito pelo Expresso, o prazo mínimo para atribuição da pensão foi de cinco meses. No caso da Caixa Geral de Aposentações, que atribui as pensões dos trabalhadores da Administração Pública, a espera pode ser de seis a oito meses.
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