Em nota, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) acusa o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) de não resolver os problemas «com que os enfermeiros há muito se confrontam, antes os agrava».
Face à ausência de uma solução, é afirmado que os enfermeiros optaram por recorrer à greve, que decorre hoje entre as 10h e 13h, realizando ainda uma concentração em frente à entrada principal dos hospitais, às 11h30.
Entre os motivos, é explicado que faltam mais de 300 enfermeiros no CHUC, o que leva a ritmos de trabalho demasiado intensos e com riscos de saúde para os enfermeiros, além de que não são cumpridos os horários previstos relativos ao direito à parentalidade para quem tem filhos menores de 12 anos.
O sindicato afirma ainda que os horários foram alterados pela administração, «sem qualquer vantagem para os serviços ou utentes», e que são devidas mais de 100 mil horas extraordinárias aos enfermeiros, «com atrasos de quatro meses no pagamento, em que há pessoal com um total acumulado entre as 300 e as 400 horas, o equivalente a dois e três meses de trabalho».
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