Num comunicado enviado às redacções, o Sindicato da Hotelaria do Norte (SHN/CGTP-IN) refere que apenas se encontra a laborar uma trabalhadora contratada através de uma empresa de trabalho temporário.
Entretanto, esta tarde os trabalhadores da Servirail realizam plenários em Lisboa e no Porto para avaliar se prosseguem com a paralisação que começou às 0h da passada quinta-feira, por tempo indeterminado.
A cada dia os trabalhadores decidem se mantêm a greve no dia seguinte. Ontem, a adesão dos trabalhadores foi de quase 100%, uma vez que dos 148 funcionários da empresa Servirail só dois se apresentaram ao serviço.
Na origem do conflito laboral está a divergência quanto aos aumentos salariais: os trabalhadores reivindicam 25 euros, enquanto a empresa não vai além dos nove euros.
Os trabalhadores também estão descontentes com a falta de condições laborais e a retirada de direitos, designadamente o da alimentação em espécie, que actualmente corresponde a duas sandes e dois sumos por dia. A empresa pretende ainda limitar o pagamento do subsídio de alimentação aos dias de trabalho efectivo (20 dias por mês, em vez de 22).
Os 148 trabalhadores abrangidos pela greve desempenham funções no armazém de Lisboa e no do Porto, e nos bares e restaurantes dos comboios. A maioria, segundo informação avançada pelo SHN, ganha cerca de 600 euros.
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