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Greve geral dos trabalhadores da Randstad contra a prepotência

Os trabalhadores do sector das telecomunicações desta empresa de trabalho temporário reivindicam aumentos salariais e participam na concentração agendada pela CGTP-IN, esta manhã, junto ao Parlamento.

Os trabalhadores admitem que a sua unidade será determinante neste processo de luta
Créditos / Human Resources

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN) explica num comunicado que, na última reunião de negociações no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social a Randstad, recusou as propostas dos trabalhadores, «demonstrando deste modo que não quer negociar seriamente».

São 6000 os trabalhadores a laborar para empresas como a Nos, Vodafone, Altice e Nowo que a Randstad «teima em prejudicar», reiterando no comunicado que a resposta perante a «prepotência» é de unidade e determinação.

Entre as reivindicações estão aumentos salariais de 2,5%, um subsídio de refeição de sete euros para todos, uma carreira digna, o fim do vínculo precário e a integração nos operadores onde prestam serviço, a par da negociação do regulamento interno. 

Em declaracões à Lusa, Paulo Gonçalves, da direcção do SNTCT, afirmou que a Randstad não aceita as reivindicações dos trabalhadores, que já pediram por duas vezes a intervenção do Governo.

«Acreditamos que a greve vai ter uma grande adesão em todas as operadoras, porque os trabalhadores estão indignados com a posição da empresa e têm manifestado, nos vários plenários feitos, total disponibilidade para fazer todas as greves que forem necessárias», disse.

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