Os lucros da Jerónimo Martins subiram 3,9% face ao mesmo período de 2017 e atingiram ao ponto mais alto do século. O grupo encaixou 180 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, um valor que não era alcançado desde, pelo menos, 2000 – segundo a comunicação dos resultados divulgada ontem pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Recorde-se que o Pingo Doce preside à Associação Portuguessa de Empresas de Distribuição (APED), a estrutura patronal que tem insistido em manter em vigor a tabela salarial que discrimina os trabalhadores dos distritos fora das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, que auferem salários mais baixos.
A Jerónimo Martins distribui integralmente os seus lucros de 2017 em dividendos: 385 milhões de euros, o suficiente para aumentar em mais de 260 euros por mês cada um dos trabalhadores do grupo.
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