As contas dos CTT mostram a dimensão do processo de redução da presença da empresa na País que a administração está a levar a cabo: menos 33 lojas e 169 trabalhadores no final de Junho, quando comparados com a mesma data de 2017.
Sem surpresas face a esses dados, a satisfação dos clientes baixou significativamente (menos 6,3 pontos percentuais), após os Correios terem falhado alguns dos indicadores de qualidade fixados pelo regulador, a Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom).
O plano de reestruturação, com encerramento de lojas próprias e despedimentos, não está a travar a redução dos lucros da empresa, que passaram de mais de 17 milhões de euros, na primeira metade de 2017, para 6 milhões em 2018.
Neste período, os CTT distribuíram 57 milhões de euros pelos seus accionistas – como a família Champalimaud, grandes bancos europeus ou o fundo abutre Blackrock –, um valor que ultrapassa o dobro dos lucros do ano passado.
Os salários dos trabalhadores desceram em termos reais, já que as actualizações entre 1,1% e 1,3% ficaram abaixo da inflação registada em 2017, de 1,4%.
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