água

A estratégia anunciada pelo Governo, intitulada «Água que Une», terá um investimento de 5000 milhões de euros até 2030 e prevê a construção de 14 novas barragens. Para “Os Verdes” é um plano que ignora a biodiversidade e somente acautela os grandes interesses.

A maior empresa privada de abastecimento de água em Londres entregou milhares de milhões aos accionistas e agora pede para ser resgatada. Aumenta a exigência de renacionalização dos serviços.

Claudia Sheinbaum e outras autoridades do país assinaram, esta segunda-feira, um acordo nacional sobre a água, centrado no reconhecimento desse recurso como um direito humano.

A ministra do Ambiente anunciou o investimento de 11,5 milhões de euros destinados à reabilitação de rios, ribeiras e respectivas áreas envolventes. O PEV encara o anúncio como mais uma operação de «maquilhagem ambiental».

Assinalando o Dia Mundial da Água, 22 de Março, o STAL/CGTP reafirma que o acesso à água é um direito de todos e não um negócio que lucra e beneficia de «situações de escassez ou seca».

O Município de Silves anunciou ter rejeitado o aumento do tarifário da água previsto para o Algarve, considerando a medida «socialmente injusta e penalizadora dos rendimentos das famílias».

Centenas de dominicanos juntaram-se frente ao Palácio Nacional, em Santo Domingo, em protesto contra a privatização da água e para exigir respeito pelos direitos sócio-ambientais das populações.

A União dos Sindicatos do Norte Alentejano alerta para o descontentamento da população de 10 concelhos do distrito de Portalegre, que foi confrontada com o aumento abrupto do custo da água.

Este sistema económico não olha a meios «para subordinar, custe o que custar, a natureza e os homens às leis do mercado». Centenas de milhões continuam, em 2023, sem acesso à água e ao saneamento básico.

25 anos depois da privatização por um executivo PS, a Câmara Municipal de Setúbal (CDU) recuperou hoje os serviços de água e saneamento. Foi já anunciada uma descida de preços a partir do dia 1 de Janeiro de 2023.

A Plataforma de Defesa da Gestão Pública da Água no distrito de Portalegre realizou uma acção, esta terça-feira, onde foi dada voz ao descontentamento e aprovada uma moção a exigir a gestão municipal.  

A empresa vedou a nascente do afluente do Tejo e numa comunicação à Assembleia Municipal de Torres Novas admitiu que a água não era pública. Presidente da Câmara ficou de tomar posição, mas até agora nada. 

A Associação Água Pública reafirma que «só a gestão pública» é garantia do acesso universal a este bem, que é «um direito humano inviolável» e não um negócio.

Os Verdes consideram que o Governo português está a descurar os interesses nacionais relativamente aos rios partilhados com Espanha e exigem a renegociação da Convenção de Albufeira.