PS

O primeiro-ministro aceitou hoje os pedidos de exoneração dos secretários de Estado da Internacionalização, dos Assuntos Fiscais e da Indústria, «apesar de não ter sido deduzida pelo Ministério Público qualquer acusação».

O líder parlamentar do PS anunciou o adiamento da votação do pacote legislativo sobre a descentralização para depois das eleições autárquicas, por não estarem «reunidos os consensos necessários e suficientes». Em audição no Parlamento, o STAL expressou várias reservas face às propostas.

No seguimento das quase 10 mil assinaturas entregues em Março, duas representantes do Movimento de Utentes da Saúde de Espinho (MUSE) foram ouvidas no Parlamento, na presença do PCP e do PS. «Dos restantes partidos, nenhum se dignou a comparecer», afirmam.

O PS e o BE receberam a ajuda e o aplauso de Cristas para aprovar um regime de quotas para mulheres nas empresas cotadas em bolsa, que levantou «dúvidas» a organizações de mulheres e tem a simpatia do patronato.

Os projectos de lei do PCP que revogavam os mecanismos de adaptabilidade e banco de horas, discutidos na passada quarta-feira, foram chumbados pelo PS, que se absteve, juntando-se aos votos contra do PSD e do CDS-PP.

As alterações ao IRS sinalizadas ontem pelo ministro das Finanças e pelo primeiro-ministro estão longe de introduzir mais justiça fiscal, de forma significativa, para os trabalhadores de baixos e médios rendimentos.

O PS junta-se ao PSD e ao CDS-PP para rejeitar a revogação da adaptabilidade e do banco de horas – condicionado pelos acordos com o patronato e a UGT, e a velhas opções pela desregulamentação dos horários de trabalho.

Jerónimo de Sousa desafiou hoje o PS a apoiar as propostas comunistas de combate à precariedade laboral e alertou para o atraso na concretização de medidas aprovadas no OE2017, como a redução do preço do gás de botija ou a contratação de assistentes para as escolas.

O líder parlamentar do PS, Carlos César, defendeu hoje que as prioridades do Governo até ao final da legislatura devem passar pela revisão dos escalões do IRS e pela melhoria dos rendimentos das famílias.

A candidata da CDU à Câmara do Porto, Ilda Figueiredo, explicou este sábado que o divórcio de Rui Moreira com o PS e o consequente anúncio da candidatura de Manuel Pizarro, revela que «a aliança de forças políticas muito diferentes criou dificuldades».

O PS foi o único partido a votar contra a criação de uma comissão eventual para avaliar o endivimento público e externo do País, com o PSD e o CDS-PP a absterem-se.

A contestação à venda do Novo Banco vai ao plenário da Assembleia da República. O BE agendou um debate e o PCP vai apresentar um projecto de resolução para travar o negócio e exigir o controlo público.

O ex-ministro do PS disse hoje, em entrevista à rádio pública, que «a opinião pública está anestesiada» sobre a dívida e diz que a realidade está a ser «escamoteada». Não são conhecidos posicionamentos anteriores de Gama sobre a questão.

O debate sobre o crescimento económico não fugiu ao escândalo dos offshore, onde ficou clara a responsabilidade do anterior governo do PSD e do CDS-PP. Sem juros, o Estado teria lucro de 2,5 mil milhões de euros em 2016.