PSD

PS e PSD em tricas sobre finanças públicas. BE quer arredar maiorias absolutas. CDU pede reforço para mais avanços positivos. PAN opta por criticar tudo e todos, em particular o PEV.

O actual mandato do Conselho Nacional de Juventude fica marcado, entre outras questões, por ter promovido o seu antigo presidente, agora cabeça-de-lista pelo PSD no círculo eleitoral do Porto.

O PS quer «governar com estabilidade», o PSD insiste «no meu Centeno é melhor que o teu», o CDS-PP não larga Tancos, a CDU exige «valorização do trabalhadores» e o BE «uma economia mais justa».

Enquanto o PSD tenta colocar-se fora do espectro da direita política para escamotear as suas responsabilidades governativas nas últimas décadas, o CDS-PP afirma querer uma governação ao centro-direita.

Entra hoje em vigor a Lei de Bases da Habitação, que consagra importantes direitos e conquistas sociais. Sobre este direito fundamental, o AbrilAbril foi ver o que se diz nos programas eleitorais dos partidos.

António Costa e Rui Rio assumem-se submissos à União Europeia, pretendendo manter as amarras do País à dívida pública, e não sendo opção, para ambos, a renegociação ou reestruturação da mesma.

A representação plural sofreu com uma campanha marcada pela tónica artificial do bipartidarismo, com a promoção de que seria o voto do PS a única possibilidade para afastar o PSD de um quadro maioritário absoluto.

O acesso indiscriminado das secretas a registos de comunicações voltou a ser chumbado pelo Tribunal Constitucional, que deu razão ao pedido de fiscalização pedido pelo PCP e subscrito por PEV e BE.

O reforço do financiamento e a sustentabilidade da Segurança Social foram temas fortes do debate com os seis líderes partidários, esta manhã. Direita incentiva a saída do sistema público. 

Conquista da Revolução de Abril, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) colocou Portugal no pelotão dos países desenvolvidos e, apesar dos ataques que tem sofrido, posiciona-se entre os melhores do mundo. 

A CGTP-IN clarificou como objectivo um aumento de 90 euros em 2020 para todos trabalhadores, com a meta dos 850 euros a curto prazo. Em pré-campanha eleitoral, o que dizem os partidos sobre a questão?

O líder do PSD piscou o olho aos socialistas, afirmando que António Costa não o desiludiu como primeiro-ministro, e que, entre ambos, as diferenças na governação não são «gigantescas».

Para Rui Rio, «temos de ter de uma gestão como se de uma empresa se tratasse» nos estabelecimentos públicos de saúde.

Os sociais-democratas apresentaram como novas propostas que o PSD defende há muito. Sem novidades, Rio optou pela desvalorização dos avanços alcançados com a actual solução política.

Desde a redução do número de deputados, passando pelo ataque aos círculos plurinominais e às autarquias locais, os sociais-democratas não se conformam com os princípios basilares da democracia portuguesa.