Táxi

Mais de mil taxistas protestam esta quarta-feira contra entrada em vigor da lei que regula as plataformas de transporte em veículos descaracterizados e que, estimam, ameaça 30 mil postos de trabalho.

O Conselho Municipal de Nova Iorque, a principal cidade onde a Uber opera, impôs uma moratória de um ano sobre novas licenças para veículos de aluguer com condutor e a introdução de um salário mínimo.

O Presidente da República promulgou a liberalização das plataformas de transporte, apesar de os problemas apontados quando vetou o diploma, em Abril, permanecerem. Taxistas lamentam incoerência.

Várias associações do táxi em Espanha decidiram manter a greve iniciada em Barcelona, considerando insuficientes as medidas do governo sobre a atribuição de licenças a plataformas como Uber e Cabify.

A Federação Portuguesa do Táxi afirmou esta sexta-feira que a aprovação da lei mantém o tratamento desigual entre as plataformas electrónicas e os táxis, além de passar ao lado do veto presidencial.

Os dois partidos aprovaram alterações à lei para deixar (quase) tudo na mesma: as transnacionais como a Uber e a Cabify vão continuar a ser favorecidas face ao sector nacional do táxi.

A Polícia de Segurança Pública já aplicou 1100 multas por transporte ilegal a quem trabalha para a Uber, a Cabify ou a Taxify, desde 26 de Novembro, mas só 10% as pagaram.

O PS voltou a convergir com o PSD e o CDS-PP, desta vez na desregulação do transporte de passageiros em automóveis ligeiros e no ataque ao sector nacional do táxi. Proposta foi votada em comissão, no Parlamento.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) considerou esta quarta-feira que a Uber é uma empresa de transporte e não uma plataforma digital, sendo mais um elemento que confirma que as autoridades nacionais podem exigir-lhe licenças como as que são requeridas aos profissionais do táxi.

Taxistas do Porto realizaram, esta sexta-feira, um protesto junto à Estação da Campanhã pelo cumprimento da Lei 35/2016, que regulamenta o acesso à actividade e ao mercado dos transportes em táxi e impede o transporte ilegal de passageiros.

A autoridade de transportes de Londres recusou a renovação da licença da Uber na cidade, classificando-a como uma empresa «desadequada» e sem «responsabilidade corporativa».

A Comissão dos Profissionais do Táxi do Porto vai realizar uma marcha lenta na próxima sexta-feira à tarde, em protesto contra os os operadores ilegais, como a Uber e a Cabify.

A empresa de transporte ilegal anunciou que, este Verão, vai alargar a sua actividade a toda a costa algarvia. O PCP questionou ontem o Governo sobre o anúncio e avisa: «A Uber não se encontra acima da lei».

Milhares de taxistas, provenientes de todo o Estado espanhol, manifestaram-se esta terça-feira, em Madrid, contra a «concorrência desleal» da Uber e da Cabify, exigindo «medidas concretas e imediatas».

O presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), Carlos Ramos, endereçou um carta aberta ao Presidente da República onde denuncia a complacência do Governo com as ilegalidades no sector.

Projectos de lei do Governo e do BE ainda não equiparam a actividade do «transporte em veículo descaracterizado a partir de plataforma electrónica» (TVDE) com o sector do táxi. São as propostas do PCP que vão nesse sentido.

Hoje decorreu um Encontro Nacional promovido pela Federação Portuguesa do Táxi (FPT), onde foram discutidos os problemas do sector e propostas no sentido da sua dignificação. 

A Federação Portuguesa do Táxi (FPT) espera que a lei promulgada permita que «o combate ao transporte ilegal de passageiros tenha resultados positivos».