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Os auxiliares de acção educativa das escolas públicas estarão em greve na primeira semana de Dezembro, para exigir melhores condições de trabalho e um reforço de pessoal.

O actual Governo, na linha dos anteriores, «nada fez de concreto» para resolver este problema, reconhecido como grave pela OCDE, insistindo na precariedade e na sazonalidade do emprego nas escolas.

O estabelecimento, que deveria funcionar com, pelo menos, 18 funcionários, tem tido ao serviço apenas 12 trabalhadores, que se desdobram até à exaustão para garantir serviços e a segurança dos alunos.

Falta de pessoal e de condições de trabalho, estruturas com amianto e obras paradas são alguns dos problemas que motivam os protestos desta semana em várias escolas do País.

Contra a falta de pessoal e de condições de trabalho, os funcionários do Centro Educativo e Desenvolvimento D. Maria Pia, pertencente à Casa Pia de Lisboa, realizaram uma concentração de protesto.

Os funcionários não docentes de vários estabelecimentos de ensino, a nível nacional, estiveram em greve e exigiram o reforço do número de profissionais.

Os trabalhadores não docentes exigem o fim da precariedade e a contratação de pessoal para suprir as dificuldades presentes nas escolas por todo o País, razão que motiva a greve nacional convocada para dia 29 de Novembro.

Centenas de estudantes da Escola Básica do Monte de Caparica concentraram-se esta manhã para exigir ao Governo medidas para garantir mais condições materiais e humanas, e em defesa da Escola pública.

Os docentes, investigadores e funcionários das universidades com vínculos precários realizaram, nesta segunda e terça-feira, protestos em Lisboa, Évora e Coimbra. Exigem a integração efectiva e constestam o boicote dos reitores ao programa de regularização.

Trabalhadores não docentes da Escola Secundária de Mem Martins, concelho de Sintra, estão esta semana em greve das 7h às 9h30, em protesto contra a falta de pessoal, numa escola que já teve 30 funcionários e neste momento tem apenas 21.

Os trabalhadores não docentes, queixando-se de que não foram ouvidos, realizaram esta sexta-feira uma manifestação até ao Ministério da Educação, onde exigiram a contratação de mais pessoal, o fim da precariedade e uma carreira específica.

Decorreu hoje um protesto de centenas de pais e alunos da Escola Secundária de Mem Martins, no concelho de Sintra. Em causa está a falta de pessoal não docente e problemas de infraestruturas que põem em causa a segurança do estabelecimento de ensino.

A Escola Básica 2,3 de Marvila, em Lisboa, esteve encerrada hoje até às 10h devido ao protesto do pessoal não docente, que exige mais funcionários e formação para lidar com alunos com necessidades educativas especiais.

Por falta de assistentes operacionais, a direcção da escola EB 2/3 Pedro Eanes Lobo ponderou dar aulas num sistema de rotatividade de dias entre os ciclos. A promessa do Ministério da Educação evitou que esta medida avançasse.

Os funcionários não docentes da Escola Inês de Castro, em Canidelo, estão hoje em greve. Exigem a contratação de mais pessoal e a revogação da portaria dos rácios, que define o número de funcionários por escola.

Os 15 trabalhadores da Escola EB23/Secundária de Mondim de Basto fizeram hoje uma greve de duas horas, durante as quais não houve aulas, alertando para o número insuficiente de funcionários.

Na Escola Secundária Manuel Cargaleiro centenas de estudantes protestaram exigindo mais assistentes operacionais para o funcionamento da escola e a remoção das placas de amianto.