A adesão ao protesto foi total. Segundo Cátia Pedroso, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas e trabalhadora da escola, em causa está a falta de pessoal não docente e a portaria de rácios, que não está adequada às necessidades educativas. A dirigente sindical acrescenta que a falta de funcionários põe em causa a segurança na escola.
A escola tem 12 funcionários, dois dos quais em baixa médica prolongada, que não são suficientes, segundo os manifestantes, para cerca de 400 alunos.
«É complicado quando temos postos de trabalho fixos dentro da escola como a portaria, biblioteca, balneários, bar ou papelaria. Esses locais não se podem abandonar e desde logo não fazemos a vigilância que devíamos fazer aos alunos», explicou Cátia Pedroso à Agência Lusa.
Estes trabalhadores também reivindicam formação para lidar com alunos com necessidades educativas especiais, que, segundo a sindicalista, são várias dezenas neste estabelecimento de ensino. Acrescenta que está também a ser realizado um abaixo-assinado, para funcionários, pais e professores, a dar conta das reivindicações do pessoal não docente.
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