Associação de Oficiais das Forças Armadas

O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional chamou as associações profissionais de militares para falar de «salários e remunerações», mas não apresentou nenhuma proposta para discussão.

As associações profissionais de militares – ANS, AOFA e AP – sublinham que não foram efectuadas quaisquer reuniões com o ministro da Defesa Nacional sobre questões remuneratórias, ou outras.

As associações profissionais de militares promovem na tarde deste sábado, na Academia de Santo Amaro, em Lisboa, uma reunião de militares para analisar diversas matérias.

Trata-se da 129.ª Assembleia Geral da EUROMIL (Organização Europeia de Associações e Sindicatos Militares), que decorre esta sexta-feira, dia 26, no Hotel Fénix, em Lisboa.

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) procedeu à actualização do seu «Caderno de Objectivos Prioritários», elencando os principais problemas e as soluções que preconiza para os resolver.

A ANS considera que estes atrasos nas promoções «provocam prejuízos financeiros, funcionais, motivacionais e, até, sociais», e sublinha que a ministra «não se pode eximir às suas responsabilidades».

Este é o tema de uma conferência que se realiza esta quarta-feira, dia 24, no Cinema São Jorge, em Lisboa. Trata-se de uma iniciativa promovida pelas associações profissionais de militares.

As associações profissionais de militares (ANS, AOFA e AP) convocaram uma vigília para o próximo dia 30, a partir das 17h, em frente à entrada principal do Hospital das Forças Armadas (HFAR).

As associações profissionais de militares promoveram esta terça-feira uma «tribuna pública» junto ao Ministério das Finanças para exigir ao Governo a negociação do sistema remuneratória dos militares.

O Presidente da República recebeu no Palácio de Belém representantes da Associação de Oficiais das Forças Armadas, da Associação Nacional de Sargentos e da Associação de Praças.

As Associações Profissionais de Militares acusam o Ministério da Defesa de incumprimento da lei que consagra o direito a participarem na discussão de matérias na área da sua competência específica.

Apesar dos muitos pedidos de audiência das associações profissionais de militares (APM), o Comandante Supremo das Forças Armadas «ainda não encontrou espaço na sua agenda» para as receber pessoalmente.

Segundo a AOFA, em termos de ganho médio mensal bruto, os oficiais das Forças Armadas auferem menos cerca de 425 euros que os oficiais da GNR e menos cerca de 350 euros que os oficiais da PSP.

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) mostra o seu cepticismo quanto à resolução de problemas que afectam os militares, face às recentes declarações de António Costa.

Os militares sofreram uma redução do valor líquido das suas remunerações pela não correcção das tabelas de retenção do IRS que lhes estão a ser aplicadas, o que continuará a acontecer em Fevereiro.

Na última década as Forças Armadas viram o seu efectivo reduzir-se em mais de 24%, passando de aproximadamente 34 500 militares em 2011 para cerca de 26 100 em 2021.

A Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA) afirma ter exemplos de casos concretos de militares que «estão, efectivamente, a receber mensalmente um valor menor do que auferiam em 2021».

«Os militares não governam a sua vida com aumentos de consciência e agradecimentos de primeiros-ministros, governantes e chefes militares, bons na propaganda e eficientes na gestão das suas imagens pessoais».