A concentração conta com a participação de familiares e amigos dos técnicos da NOWO, a partir das 11h. Em causa está o pagamento dos salários de Janeiro e de metade de Fevereiro, que os trabalhadores ainda não receberam.
A empresa contratada para assegurar a instalação do serviço aos clientes entrou em processo especial de revitalização (PER), não tendo pago aos trabalhadores – a recibos verdes. A NOWO mudou de empresa, mantendo os mesmos trabalhadores, mas a situação continua sem ser corrigida.
Face à argumentação da empresa de telecomunicações, que sustenta nada dever aos trabalhadores, já que pagou às empresas Telcabo e Fibnet os valores devidos, a União de Sindicatos de Setúbal (USS/CGTP-IN) lembra que a NOWO já «está a receber dos clientes onde este trabalho [as instalações que ainda não foram pagas aos trabalhadores] foi executado».
A USS acusa este modelo de gestão de «precarizar vínculos de trabalho, entregar dinheiro a empresas amigas e pôr os trabalhadores a pagar pelos seus desmandos». Os técnicos da NOWO, para além de não terem recebido pelo trabalho já efectuado, «pagaram o seguro de trabalho, a gasolina da deslocação, o seguro do carro e efectuaram os seus descontos».
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