Tiago Brandão Rodrigues passou completamente ao lado da discussão em curso. O ministro diz-se disponível para negociar mas à margem do que consta do Orçamento do Estado para 2018 e insiste que os professores (e, por arrastamento, as outras carreiras em situação idêntica) têm que aceitar perder o tempo de serviço que já lhes foi reconhecido para que se inicie o processo negocial.
Caso contrário, o Governo nem sequer quer começar a falar com os sindicatos e associações sócio-profissionais para definir o modo e o calendário como se concretiza o descongelamento das progressões na carreira.
O ministro da Educação foi ao Parlamento, esta manhã, por iniciativa do PCP, que agendou um debate de actualidade sobre o início do próximo ano lectivo e a situação criada pelo Executivo, em resultado do incumprimento dos compromissos que assumiu, inclusivamente com os docentes, em Novembro passado.
Na próxima segunda-feira inicia-se a greve dos professores às reuniões de avaliação promovida pela frente sindical que integra os principais sindicatos do sector.
Técnicos especializados à espera de vinculação vão ter contratos renovados
Em resposta a uma questão da deputada do PCP Ana Mesquita, Tiago Brandão Rodrigues afirmou que os técnicos especializados de educação contratados que esperam vinculação ao abrigo do programa de regularização extraordinária dos vínculos precários na Administração Pública (PREVPAP) terão os seus contratos renovados após 31 de Agosto, até à abertura dos respectivos concursos.
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