Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) realça que a integração destes trabalhadores nos quadros da empresa, pondo fim a anos de precariedade, é o fruto da sua «luta, coragem e persistência».
Decorrente do caso em tribunal, o grupo Brisa assumiu por acordo a integração de 16 trabalhadores que estavam há anos a ocupar funções permanentes para a Brisa Gestão e Infraestruturas (BGI), no sector electrónico, através de contratos de prestação de serviços com a Reditus.
«Esta situação foi contestada pelos trabalhadores e pelo CESP, visto que ocupam postos de trabalho permanentes, o fardamento e os instrumentos de trabalho são da BGI e têm subordinação hierárquica com esta», lê-se.
O sindicato refere ainda que durante «longos meses de tentativa de diálogo com as empresas, estas negaram sempre a integração destes trabalhadores», não tendo estes tido outra alternativa, «em conjunto com o seu sindicato de classe, senão recorrer ao tribunal para fazer valer a sua razão».
Maior salário e estabilidade
Em declarações à Lusa, citadas pelo DN, o dirigente sindical Ivo Santos afirmou que tal prevê um «contrato sem termo, sem período experimental e salários de acordo com a tabela salarial prevista no acordo colectivo de trabalho da empresa. Estavam ligados à Reditus, tinham salários muito baixos e terão uma actualização bastante significativa», acrescentou.
O dirigente afirmou ainda que o «acordo pode abrir caminho para a integração de mais trabalhadores em outras concessionárias, como a Ascendi e a Autoestradas do Atlântico».
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