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Câmara da Marinha Grande não atribui objectivos desde o biénio 2017/2018

A denúncia é feita pelo STAL e a injustiça levou a que mais de uma centena de trabalhadores da Câmara Municipal da Marinha Grande tenham realizado uma concentração para exigir um sistema de avaliação justo e transparente.

Os trabalhadores da Câmara Municipal da Marinha Grande realizaram uma acção de luta em frente aos Paços do Concelho para exigir a atribuição de objectivos e uma avaliação imparcial e transparente, considerando inaceitável que, desde o biénio 2017/2018, a autarquia não o faça, em prejuízo do seu justo direito à valorização e progressão na carreira.

No plenário, a presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), Cristina Torres, instou o executivo camarário a encontrar uma solução favorável a todos os trabalhadores, reafirmando a necessidade de revogação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública e a sua substituição por um sistema de avaliação sem quotas, formativo, transparente, equitativo e justo.

Na mesma linha esteve a coordenadora da Direcção Regional de Leiria do STAL, Mariana Violante, tendo frisado que os trabalhadores não podem ser prejudicados pelo incumprimento da lei que regula o sistema de avaliação. A mesma defendeu que a avaliação de desempenho, através da atribuição de objectivos, é o único mecanismo de valorização e progressão na carreira dos trabalhadores da Administração Pública.

Foi no último biénio 2015/2016 que foram aprovados e atribuídos objectivos aos trabalhadores e desde essa data não foi efectuada qualquer avaliação justa e transparente, optando o executivo municipal por arrastar a situação. 

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