A campanha nacional da Intersindical arranca amanhã com um conjunto de iniciativas e protestos que, além das comemorações do Dia Internacional da Mulher, a 8 de Março, pretende alertar para várias questões do dia-a-dia das mulheres trabalhadoras
Durante uma semana, a CGTP-IN quer chegar a mais de 60 mil mulheres, em mais de mil locais de trabalho, para, num conjunto de acções diversas, «assinalar, alertar e reivindicar» sobre as questões de discriminação salarial, precariedade, maternidade, doenças profissionais, assédio e conciliação do trabalho com a vida familiar e pessoal.
Além dos «muitos plenários, debates e contactos», a semana incluí vários protestos com 23 acções de rua e a realização de quatro greves, duas de âmbito nacional, nos dias 5 e 8 de Março.
Amanhã, haverá greve nas lojas da EDP (Lisboa, Loures e Amadora) em torno do aumento geral dos salários e contra os vínculos precários que, na maioria, afectam trabalhadoras. Os educadores de infância também farão greve nesse dia pela valorização da educação até aos três anos, como um direito das crianças, pela passagem da tutela pedagógica das creches para o Ministério da Educação e pelo reconhecimento do tempo de serviço como docente.
Na quinta-feira, haverá greve nacional das trabalhadoras Misericórdias –pelo aumento dos salários, revisão do acordo de empresa, cumprimento do regulamento das condições de trabalho, pagamento das diuturnidades, contra a retirada de direitos e a desregulação dos horários – e greve dos trabalhadores da empresa Nobre Alimentação por aumentos de 50 euros, fim das discriminações e pela integração da hora de almoço como horário de trabalho.
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