Segundo nota da Federação Nacional dos Professores (FENPROF/CGTP-IN), as listas anunciadas provam que os quadros das escolas/agrupamentos estão subdimensionados. Nesse sentido, deve integrar-se um número mais elevado de educadores e professores, «como confirmam as cerca de 13 mil colocações de docentes dos quadros na mesma escola/agrupamento em que estiveram no ano anterior, a que acrescem as quase 2189 renovações de contrato».
A estrutura sindical destaca que, «apesar de se terem vinculado cerca de 8000 docentes ao longo da legislatura», o número de vinculações poderia ter sido o dobro. Tal seria indispensável para dar resposta às necessidades permanentes dos estabelecimentos de ensino.
O que se comprova, segundo a FENPROF, com os números de 2018, ano em que se registaram «cerca de 2600 contratações para horários completos (mais 86,6% em relação ao ano passado)» e mais 40% de renovações de contrato para horários completos.
No comunicado, a Federação afirma ser positivo que «finalmente», e com duas semanas de antecipação relativamente a 2018, o Ministério da Educação tenha divulgado, a 16 de Agosto, as listas de colocação de professores para o ano lectivo de 2019/2020.
Recorde-se que há um ano estas listas foram divulgadas a 30 de Agosto. Não obstante, para a estrutura sindical, a esta antecipação «não é alheio o facto de o ano lectivo abrir em plena campanha eleitoral».
A FENPROF afirma que ainda persiste «incerteza em relação ao futuro que continua a afectar milhares de professores em Portugal», uma vez que com as listas de colocação continuam a estar «de fora cerca de 25 mil docentes candidatos a um contrato».
Os professores voltam a sair à rua no próximo dia 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, numa manifestação nacional convocada para Lisboa sob o lema «Valorizar e rejuvenescer a profissão».
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