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Com greve anunciada na CP, Governo e administração têm que dar respostas

No próximo dia 31 de Maio haverá greve dos trabalhadores da CP. Posto isto, a FECTRANS diz que a «bola» está agora no Governo e administração da CP para porem fim ao tratamento diferenciado entre os trabalhadores.

Créditos / Portugal Ferroviário

A Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS) tomou medidas adicionais na tentativa de resolver o actual conflito laboral decorrente do tratamento diferenciado entre os trabalhadores. Além de ter entregue um pré-aviso de greve na CP para dia 31 de Maio, a Federação solicitou uma reunião com o Ministro responsável e entregou um documento à administração com propostas a serem negociadas.

No entanto, até o momento, a FECTRANS não recebeu nenhuma resposta. Como resultado, na próxima segunda-feira, em conjunto com outras organizações que emitiram pré-avisos de greve, a FECTRANS formará uma delegação que se reunirá no Ministério das Infraestruturas a partir das 10 horas. O objetivo dessa reunião é determinar se há ou não um real interesse em resolver o conflito laboral. A FECTRANS enfatiza a importância de envolver-se em discussões e negociações aprofundadas para alcançar uma solução satisfatória. No entanto, para que as negociações ocorram, a estrutura sindical aguarda uma resposta da outra parte que ainda não se manifestou.

O conflito laboral tem levantado preocupações sobre o tratamento dispensado aos trabalhadores e a necessidade de soluções justas e equitativas. A FECTRANS está comprometida com o diálogo e a negociação de boa-fé, mas ressalta a necessidade de um compromisso recíproco das partes envolvidas. À medida que o sector de transporte enfrenta a iminente ameaça de greve, os holofotes estão agora voltados para o Governo e a administração, no sentido de fornecerem uma resposta tempestiva e trabalharem em direção a uma solução mutuamente aceitável.

A FECTRANS mantém a esperança de que todas as partes envolvidas reconheçam a importância de resolver esse conflito laboral de forma a respeitar os direitos e interesses dos trabalhadores, garantindo assim um ambiente de trabalho sustentável e harmonioso nos setores de transporte e comunicações.

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